segunda-feira, 15 de junho de 2009

Oposições celebram unidade para as eleições de 2010

Mais do que emblemático, por demonstrar o alinhamento de forças que estavam em lados opostos, o almoço que nesta segunda-feira, 15, oficializa a reedição na Bahia da aliança entre o PSDB e o DEM – afastados politicamente desde 1988 – será o ponto de partida para a construção de uma chapa de oposição competitiva para as eleições de 2010.
As articulações para ampliar o arco de apoiadores inclui o diálogo com outros partidos, como o PR, do senador César Borges, o PPS e, também, o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima e do prefeito João Henrique Carneiro – a legenda mais cobiçado pela representatividade eleitoral que é capaz de transferir à nova chapa da oposição.
Maior partido da aliança de sustentação ao governo Jaques Wagner, o PMDB está em crise com o PT, o partido do governador. Ameaça desistir da vaga ao Senado na chapa do governador – posição reservada ao ministro Geddel – e debandar para a oposição, lançando candidatura própria ao governo ou apoiando chapa que sustente na Bahia a provável candidatura do tucano José Serra (PSDB), governador de São Paulo, à Presidência da República.
Parcerias – Articulador da campanha oposicionista no Estado e candidato natural ao governo, mesmo sem ter assumido publicamente, o ex-governador Paulo Souto (DEM) evita falar em nomes para não atrapalhar negociações futuras. Leia mais em A Tarde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário